Depois de ter sua casa alvo de um ataque de drone neste sábado (19), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a tentativa de assassiná-lo foi "um grave erro".
O premiê, que está em guerra contra o Hamas há um ano e também protagoniza conflitos com o Irã e com o grupo extremista libanês Hezbollah, disse que o objetivo do ataque era matar ele e sua esposa, Sara, mas que ele não será intimidado:
"Os enviados do Irã que tentaram hoje assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Eu digo aos iranianos e seus parceiros no eixo do mal: qualquer um que prejudicar os cidadãos do Estado de Israel pagará um preço alto por isso. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte. Alcançaremos todos os objetivos da guerra que estabelecemos e mudaremos a realidade de segurança em nossa região por gerações".
O atentado foi confirmado mais cedo por um porta-voz do governo israelense. Netanyahu não estava em casa e ninguém ficou ferido.
Horas após o atentado, o Irã afirmou que o movimento islamista libanês Hezbollah, apoiado militar e financeiramente por Teerã, foi o responsável pelo ataque com drone, em breve comunicado publicado pela agência oficial Irna.